Curso Certificado de Design em Permacultura (PDC)
Curso de PDC com Hélder Valente
Conceituado permacultor português que aprendeu com Bill Molinson, o fundador da ciência Permacultura.
(Informações e questões mais abaixo nesta página)
Imagens do PDC Festança 2022 – com Hélder Valente
Programa do PDC
O Curso Certificado de Design em Permacultura (PDC) é uma imersão intensiva no universo da Permacultura. Este curso destina-se a apoiar os alunos a desenvolverem uma linguagem ecológica, uma compreensão dos princípios básicos de design ecológico e regenerativo, com a aplicação deste conhecimento para redesenhar comunidades e assentamentos humanos de acordo com as regras da natureza.
O objectivo principal deste curso de design é o desenvolvimento de capacidades de designs eficazes através da aplicação prática de conhecimentos e ferramentas. Esta é a oportunidade de aprender através da participação num verdadeiro processo de design em comunidade.
O Curso cumpre o formato de 10 dias (intensivo), combinando aulas práticas e teóricas, passeios, jogos interactivos, actividades dinâmicas, partilha de experiências, vivência comunitária e muito mais. Este formato permite mergulhar nos princípios de design em Permacultura, que serão aplicados e apresentados pelos alunos nos trabalhos de design final.
Alguns dos assuntos a serem abordados neste curso:
– A ética e os princípios da Permacultura
– Estratégias de aprendizagem Métodos educacionais
– Ler a paisagem
– Padrão em design
– Biodiversidade
– Preservação da água
– Florestas e árvores
– Construcção de solos
– Climas
– Edíficios e construcções naturais
– Economias alternativas
– Desenvolvimento da comunidade
Dia 16 Jul – Introdução à permacultura
Dia 17 Jul – Como funciona o planeta
Dia 18 Jul – Solos
Dia 19 Jul – Água
Dia 20 Jul – Planeta e árvores, hortas e florestas
Dia 21 Jul – Tecnologias alternativas
Dias 22 e 23 Jul – Social
Dias 24 Jul – Design do festival e de projectos de permacultura
Dia 25 Jul – Apresentação dos projectos e festa
Dias 26 e 27 Jul – Visitas locais de permacultura
Dias 28, 29, 30, 31 Jul e 1 Ago – Design em Permacultura do festival
Outras questões
Há 20 anos que Hélder Valente se apaixonou pela permacultura, um conceito que só agora está a chegar ao grande público (em Portugal e no mundo).
O termo foi cunhado por David Holmgren e Bill Mollison, no final dos anos 70, para descrever um “sistema integrado, em evolução, de espécies de plantas e animais perenes ou que se auto-perpetuam, úteis ao homem”.
Mas o conceito evoluiu e, hoje, Holmgren define-o como: “Paisagens conscientemente projectadas que imitam os padrões e relacionamentos encontrados na natureza, enquanto fornecem uma abundância de alimentos e energia para suprir as necessidades locais. As pessoas, os edifícios e a forma como se organizam são centrais para a permacultura. Assim, a visão de permacultura de agricultura permanente ou sustentável evoluiu para a de uma cultura permanente ou sustentável.”
Definições há muitas. Uns vêem-na como uma prática que está “um passo à frente da agricultura biológica”, outros já a associam a um movimento cultural e filosófico.
Para Hélder, professor de permacultura há uma década, a forma mais simples de a explicar é através da imagem de “paraíso”. “A permacultura é criar o paraíso outra vez. Não apenas os jardins do paraíso, cheios de frutos deliciosos, mas também a parte social do paraíso – o vivermos em harmonia uns com os outros, não em competição, mas em colaboração. É aí que está a verdadeira sustentabilidade. Hoje, a permacultura foca-se em regenerar os ecossistemas, as florestas, mas também em explorar como é que as pessoas podem trabalhar em conjunto de uma forma mais eficiente.”
Data: 16 de Julho a 1 de Agosto de 2023
Horário diário: 9h00 às 18h30
Refeições: Almoço e Jantar
Local: Área de Lazer de Ancede e Ribadouro, em Ancede – Baião (Recinto do festival Festança)
O investimento para o curso de PDC intensivo é especial para quem vem ao Festança tem um preço especial de 500€. Para os restantes participantes é de 550€. As inscrições são feitas para o email maininfonsp@gmail.com.
Inclui:
– Formação
– Chuveiros
– Refeições
– Acesso a água potável de fonte para beber
– Campismo grátis, tanto para tendas (tenda e acessórios necessários), como para caravanas
– Passeio nos trilhos à volta do recinto
– Praia fluvial pequena para mergulhos – Ambiente familiar e acolhedor
Sim, se necessitares, está à vontade para nos questionares sobre como podemos fazer isso em conjunto. Envia-nos email para info@festanca.org.
Regime de campismo gratuito para tendas ou caravanas | Todo o material de campismo da responsabilidade do participante. De referir que que a Área de lazer tem todas as condições para acampar, incluindo electricidade. Se procuras um outro alojamento para ficar, por favor contacta-nos pois isso tem um custo extra.
Além de um conjunto extremamente valioso de conhecimentos, habilidades e experiências que obterás com este curso, também terás a oportunidade de colaborar de perto com os outros participantes com motivações e interesses semelhantes de diversos locais, e de desenvolver a tua rede.
Mais importante, terás acesso vitalício aos materiais de aprendizagem e às filmagens que iremos realizar para que fiques com vídeos do curso. Ao concluíres este curso com êxito, também receberás um Certificado de Conclusão do curso de Design em Permacultura (PDC).
Este curso é um curso internacional e que está aberto a todos os interessados em Permacultura. No entanto, no caso de termos muitos participantes interessados, daremos prioridade a quem resida em Portugal, e a quem mostrar uma filosofia mais próxima que vá de encontro aos objectivos pessoais e do curso (a preencher no formulário de inscrição).
-Material como caderno de apontamentos para registares aquilo que aches importante.
-Canetas de cores diferentes
-Impermeável
-O teu prato e talheres para refeições
-Garrafa e copo para água e outras bebidas
-Sabão ou champô biodegradável
-Tenda e saco cama
O curso será leccionado em português. Para participantes estrangeiros terá traducção para inglês.
Testemunhos
Uma coisa ficou clara para mim desde o início – se a meio de todo este caos pandémico mundial, todas estas pessoas ainda estão a vir para o curso do outro lado do Atlântico, será especial! Senti-me inspirada, apoiada, compreendida, desafiada, encorajada. Como se costuma dizer, todo o conflito é uma oportunidade, e se virmos esta pandemia como um conflito global, então pode ser uma grande oportunidade de mudança, de desaceleração, de ir mais fundo e não mais, de meter as mãos na horta (interior), de Permacultura! Sou grata por todas as pessoas incríveis que conheci durante os cursos, tantas risadas, abraços, danças espontâneas, construindo e queimando na nossa primeira lareira. A nossa tribo Perma foi liderada pelo nosso eco-xamã Hélder, o professor mais incomum e inconformista que já tive, com o seu grande senso de humor e habilidades de observação, ele sabe como extrair o melhor das pessoas. Muitas histórias bem porreiras (de terror) de suas muitas experiências ao redor do mundo. Traz pipocas.
Diane Arhire – Moldávia PDC Setembro a Outubro de 2020
Acerca do Hélder e do seu trabalho
“A permacultura surgiu como uma resposta muito natural. No fundo, queria ser mais auto-suficiente, viver menos dependente de recursos externos.”
— Hélder Valente, Permacultor
Lorem Ipsum is simply dummy text of the printing and typesetting industry. Lorem Ipsum has been the industry’s standard dummy text ever since the 1500s, when an unknown printer took a galley of type and scrambled it to make a type specimen book.
Abc Company
CEO
BIO
O Hélder nasceu em Cinfães, uma vila de Viseu banhada pelo rio Douro, no seio de uma família que vivia da agricultura há várias gerações. Ainda era novo quando migrou com os pais para Lisboa e desde cedo se debateu para entender se pertencia ao campo ou à cidade. Ainda tinha presentes “todas as recordações das dificuldades de viver no campo” e isso afastou-o momentaneamente da agricultura. Queria ser artista.
E assim foi. Trabalhou como tatuador durante cerca de 10 anos, mas acabou por saturar-se: “Como artista, sentia todas as frustrações de estar fechado num lugar a desenhar e a ter de receber pessoas. A permacultura surgiu como uma resposta muito natural. No fundo, queria ser mais auto-suficiente, viver menos dependente de recursos externos.”
Então, começou a estudar. Tirou vários cursos relacionados com o tema, um deles com Bill Mollison, um dos criadores do conceito da permacultura, e fundou a Nova Escola de Permacultura, uma escola nómada que “foge aos velhos paradigmas do ensino”, promovendo uma “educação alternativa, criativa e com poder”. O objectivo, diz, “é que os estudantes falem mais e partilhem o conhecimento que têm em vez de estarem a olhar para o mestre, professor ou guru, detentor de toda a sapiência”.
O Hélder, que sempre se viu como “um revolucionário profissional”, está sempre atento ao aparecimento de ideias que explorem um novo sistema de vida. A sociocracia é uma das suas mais recentes paixões e é nesse conceito, adianta, que está o grande desafio da nossa civilização: “tomar decisões em conjunto e resolver os problemas de uma forma em que toda a gente sente que participa”.
Em Portugal, o Hélder já esteve envolvido em vários projectos, como a criação da Quinta do Vale da Lama, em Lagos, que promove a permacultura e agricultura regenerativa. O professor realça que “somos um dos países onde a permacultura está presente na Europa”, mas acrescenta que “o grande desafio continua a ser encontrar formas de trabalharmos em rede e de nos organizarmos colectivamente”: “Os portugueses são pessoas bastante emocionais e o trabalhar em equipa de forma pragmática não é tão fácil para nós [risos].”
E assim foi. Trabalhou como tatuador durante cerca de 10 anos, mas acabou por saturar-se: “Como artista, sentia todas as frustrações de estar fechado num lugar a desenhar e a ter de receber pessoas. A permacultura surgiu como uma resposta muito natural. No fundo, queria ser mais auto-suficiente, viver menos dependente de recursos externos.”
Então, começou a estudar. Tirou vários cursos relacionados com o tema, um deles com Bill Mollison, um dos criadores do conceito da permacultura, e fundou a Nova Escola de Permacultura, uma escola nómada que “foge aos velhos paradigmas do ensino”, promovendo uma “educação alternativa, criativa e com poder”. O objectivo, diz, “é que os estudantes falem mais e partilhem o conhecimento que têm em vez de estarem a olhar para o mestre, professor ou guru, detentor de toda a sapiência”.
O Hélder, que sempre se viu como “um revolucionário profissional”, está sempre atento ao aparecimento de ideias que explorem um novo sistema de vida. A sociocracia é uma das suas mais recentes paixões e é nesse conceito, adianta, que está o grande desafio da nossa civilização: “tomar decisões em conjunto e resolver os problemas de uma forma em que toda a gente sente que participa”.
Em Portugal, o Hélder já esteve envolvido em vários projectos, como a criação da Quinta do Vale da Lama, em Lagos, que promove a permacultura e agricultura regenerativa. O professor realça que “somos um dos países onde a permacultura está presente na Europa”, mas acrescenta que “o grande desafio continua a ser encontrar formas de trabalharmos em rede e de nos organizarmos colectivamente”: “Os portugueses são pessoas bastante emocionais e o trabalhar em equipa de forma pragmática não é tão fácil para nós [risos].”
Hélder Valente New School Permaculture